Quando optamos ser pessoas amorosas, precisamos estar
dispostos a identificar nossos limites. Somos seres limitados. E, nessa
perspectiva, a humildade passa pelo movimento de reconhecimento de nossas
fragilidades. Quanto mais cultivamos uma vida de intimidade com Deus, pela
oração, especialmente no propósito de “orar e vigiar”, mas conhecemos nossa
alma e mais poderemos ajudá-la ao reconhecimento da verdade (também sobre nós
mesmos) que nos libertará.
Quem conta com o extraordinários, pela visão da fé,
não pode renegar o ordinário, pela visão de uma consciência plena de si e do
mundo que lhe cerca. Nesse aspecto, fé e ciência, razão e intuição, constatação
e revelação se completam e não se anulam. Caminhar na fé inclui conhecer aquilo que pode ser conhecido e mergulhar
na dimensão do mistério.
Abraçando nossas limitações, podemos apresentá-la
corretamente a Deus, para que o Espírito Santo de amor possa transformar e
redimencionar todas as coisas. Somente o conhecimento da miséria pode nos levar
ao conhecimento da misericórdia, pois no amor tudo é reaproveitado.
Mais uma vez fico feliz em passar por aqui, me sinto representada... O exercício é justamente esse, complementar fé e razão, sem perder a consciência plena de si e sem negar ou mergulhar na dimensão do mistério... Que Deus esteja sempre com você. Um grande abraço! Luciana
ResponderExcluirPasse sempre por aqui, Luciana. Sempre é bom ouvir o outro lado da interação, neste caso os leitores. Creio mesmo que o Mistério passa por nossa humanidade e dela se vale para completar sua obra. Deus esteja contigo também. Simone
ExcluirAmei suas palavras! Como sempre elas me inspiram e trazem muitos aprendizados. Que Deus a abençoe!! Beijo grande, Fran ;)
ResponderExcluirAmada irmã/amiga: aprendemos uns com os outros e nos fortalecemos rumo ao amor. Aprendo muito com vc também. Bjss afetivos, Simone
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