MINHA COMUNIDADE

NOSSA HISTÓRIA DE AMOR
Em julho de 1997, quando era Arcebispo de Florianópolis Dom Eusébio Oscar Scheid, no primeiro ano do triênio de 1997-1999votos (anos dedicados às três pessoas da Santíssima Trindade - ao Filho, ao Espírito Santo e ao Pai, nesta ordem), instituído pelo Papa João Paulo II, durante seu Pontificado, dois casais atuantes na Renovação Carismática Católica da Grande Florianópolis reuniram-se pela primeira vez com o fito de discernir a vontade de serem uma comunidade vocacional.
Somente em outubro de 1999, ano do referido triênio dedicado à pessoa do Pai, após discernirem o chamado que sentiam junto à Fraternidade de Comunidades Novas do Brasil - FRATER, diretamente assistidos pela fundadora da Comunidade Oásis, de Caxias do Sul (RS), Comunidade esta integrante da coordenação daquela Fraternidade, cinco leigos de um grupo de 11 pessoas que oravam na intenção de abraçarem a vida fraterna o fizeram, sendo estas cinco pessoas os dois casais reunidos em 1997 e mais uma leiga solteira.
Entre eles ficou discernido ser o casal Ivano Alves Pereira e Simone Pereira os fundadores da Comunidade nascente, os quais formaram com os demais co-fundadores (Bernardo Elizandro da Silva Júnior, Alessandra Dias da Silva e Simone Peixoto) o primeiro Conselho Consultivo e Deliberativo da Comunidade Abbá, Pai.
Depois de um período gestacional de dois anos, em outubro de 2001, os cinco leigos que participaram da fundação da Comunidade proferiram seus compromissos públicos, durante a missa de encerramento do primeiro evento de formação promovido pela Abbá, Pai.
Em 1º outubro de 2008, a Comunidade Católica Abbá, Pai, com sede provisória no Centro de Florianópolis e filiais no Bairro Bela Vista I, em São José, e no Bairro Timbé, em Tijucas, recebeu seu reconhecimento eclesial como Associação Privada de Fiéis, nos termos dos cânones 298 e 299 do Código de Direito Canônico, em decreto assinado pelo Arcebispo de Florianópolis, Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger (...), iniciando, assim, seu enquadramento canônico oficial como "Nova Fundação".


FUNDADORES


O carisma Abbá Pai nasceu no coração do casal fundador, Ivano Alves Pereira e Simone Pereira. Ele, nascido no Rio de Janeiro, em 17-08-1964, e ela, em Florianópolis, em 29-01-1970, conheceram-se em Florianópolis em outubro de 1989. Após namoro e noivado, receberam o Sacramento do Matrimônio na tarde do dia 27-04-1997, na Capela do Divino Espírito Santo, em Florianópolis. 
Naquele ano, chegou aos seus corações o chamado à vida fraterna, sendo que somente em outubro de 1999 ficou discernido o carisma Abbá Pai: Proclamar o Amor, a Misericórdia do Pai, pela Santificação dos relacionamentos familiares.
Ivano é profissional da área da Saúde há mais de 20 anos (especialista e mestrando na área de Odontologia) e Simone atua na área Jurídica (bacharel e especialista em Direito) há 15 anos. Eles são pais de Mariah, nascida em 2003, e André, em 2004.
Da vida de fé e oração que cultivam junto à Renovação Carismática Católica desde o ano de 1989, nasceram duas obras teológicas escritas por Simone, como segue:
Descobrindo o Caminho da Espiritualidade -  Paulus, 1999,  4ª Edição.
Amar: chamado divino, vocação humana  - Paulinas, 2008.
Cabe registrar que, quando Deus suscitou no coração do casal fundador o chamado à vida fraterna, em 1997, também chamou os co-fundadores Bernardo Elizandro da Silva Júnior e sua esposa Alessandra Dias da Silva. Em 1999, quando nasceu o carisma Abbá Pai, também a leiga Simone Peixoto passou a integrar a co-fundação da Abbá Pai. 
Desde a fundação da Comunidade, os co-fundadores colaboram no discernimento do carisma Abbá Pai, em apoio espiritual à missão do casal fundador, conforme desejado pelo Senhor.


CARISMA
A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Abbá, Pai! (Gálatas 4,6).pai2
A Comunidade Católica Abbá, Pai nasceu com o carisma de proclamar o amor, a misericórdia do Pai pela santificação dos relacionamentos familiares.
Para o cumprimento de nossa vocação Abbá, Pai, somos convidados a nos relacionarmos com Deus, que é Amor, no entendimento de que o verdadeiro amor é a comunhão, que é Deus, do Pai, com o Filho, no Espírito Santo.
A proclamação a que é chamada a Comunidade Católica Abbá, Paideve ser entendida em todas as dimensões, pois seus membros são chamados, primeiramente, a proclamarem o amor de Deus com suas próprias vidas, através de uma verdadeira e sincera conversão pessoal à pessoa do amor, revelada em Jesus Cristo - caminho, verdade e vida.
Portanto  não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes um espírito da adoção pelo qual clamamos: Abbá, Pai!. O espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. (Rm 8, 15-16)
Para o cumprimento do que dispõe este artigo, os vocacionados da Comunidade CatólicaAbbá, Pai são chamados a viver em constante e crescente aprofundamento de sua intimidade com o Senhor, na Eucaristia, no conhecimento da Palavra de Deus, na oração,  na devoção a Nossa Senhora e  na obediência ao Magistério e a Grande Tradição da Igreja.
Outra condição importante para a concretização do carisma Abbá, Pai na Igreja e no mundo é o chamado a abraçar a humildade como postura de vida, de sermos os últimos e os que servem. Assim, a condição de humus é entendida e acolhida como base fundamental e vital para a vivência de nossa vocação amorosa em Cristo Jesus.
O amor a ser proclamado, a começar por meio da vida dos membros desta Comunidade, é entendido em níveis de aprofundamento no amor, nesta ordem: gratidão, piedade, compaixão e misericórdia. Sendo que especialmente esta última abre-se, no coração do Pai,  para o infinito.
Quanto à santificação dos relacionamentos familiares, esse carisma visa abranger todas as formas e estruturas familiares, da nuclear à universal.
O carisma Abbá, Pai propõe a santificação dos relacionamentos familiares, que pressupõe, primeiramente, o reconhecimento, no seio familiar, de que Deus é amor (1Jo 4,16), de que fomos feitos pelo amor e para o amor e de que, sendo assim, nossa maior vocação é amar.
Esse chamado ao amor, que nos leva a nos voltarmos à santificação de nossos relacionamentos familiares (nos níveis nuclear, da grande família, social e universal), deve acontecer como resposta ao chamado do amor, entendido nesses três mandamentos:
- Amar a Deus sobre todas as coisas (Lc 10,27).
II - Amar ao próximo como a si mesmo (Lc 10,27).
III - Amar como Cristo nos amou (Jo 15,12).
A caridade é um chamado especial a todo vocacionado e está na raiz e na meta dos demais compromisso evangélicos, expressando o propósito de amar a todos os irmãos.
Pelo compromisso de caridade para com todos a Comunidade denuncia a pobreza humana no sentido lato, ou seja, em todos os planos (material, moral, intelectual, espiritual e afetivo), e anuncia que devemos ajudar, dentro de nossas condições,  aos necessitados, objetivando, por primeiro, a conversão e salvação do homem.
Disse Jesus: Um homem tinha dois filhos.  O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres. Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente. Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome: e ele começou a passar penúria.  Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos. Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.
Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai, que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome! Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti;  já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como a um dos teus empregados. Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu, e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. O filho lhe disse então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés. Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa. Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia. Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo. Encolerizou-se ele e não queria entrar; mas seu pai saiu e insistiu com ele.  Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito, para festejar com os meus amigos. E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo! Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu; convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto e reviveu, tinha-se perdido e foi achado.  (Lucas 15, 11-32).

MISSÃO


A partir do carisma Abbá, Pai, nasce a missão Abbá, Pai, centrada na evangelização (pelo anúncio, pela catequese e pela formação laical), no voluntariado cristão e no propósito de ser fermento misturado à massa, a fim de fermentá-la para Cristo.
A evangelização a ser abarcada pelaAbbá, Pai pressupõe o anúncio a partir do  testemunho pessoal de conversão ao Evangelho de Jesus Cristo. O evangelizador é chamado, por primeiro, a proclamar com sua vida que Cristo vive e é o Senhor.
Para o anúncio serão utilizados todos os métodos pedagógicos cristãos e meios de comunicação social disponíveis, por meio da palavra, da imagem, da escrita e da música.
A catequese visa atingir tanto as crianças, antes mesmo da preparação à comunhão (pré-catequese), ou seja, desde o seu nascimento, quanto os adolescentes e jovens, assim como os adultos de todas as idades.
A formação, interna e externa, na Abbá, Pai é desenvolvida segundo a dimensão tomista (no conhecimento da Palavra e no crescimento da fé pela razão) e a holística (de transformação do homem entendido como um todo - sentimento, pensamento e atitude - para poder ver, julgar e agir).
Para viver a dimensão de sua missão no voluntariado cristão, a Abbá, Pai sempre manterá uma Central de Voluntários, supervisionada por seu Conselho Consultivo e Deliberativo, com o fito de formar, encaminhar e monitorar seus vocacionados e amigos no serviço voluntário. Essa central também cadastrará instituições a serem assistidas,  mantendo com elas diálogo constante, e colaborando, no que for viável, para o bem-estar e evangelização de seus assistidos e funcionários.
A missão Abbá, Pai caminhará na busca de sermos fermento na massa (Mt 13,3 ), capacitados pelo Pai para fermentá-la em Cristo, pela ação eficaz do Espírito Santo de Deus.
Na missão de estar misturado à massa, o corpo de vocacionados da Comunidade Católica Abbá, Pai, ainda que viva os estados de vida comum e de aliança, sempre terá no segmento de aliança sua estrutura primeira e mais relacionada à sua busca de ser fermento, cuidando sempre para que o segmento que venha a viver em vida comum, ainda que separado, em parte, da vida civil ordinária, não perca sua missão de estar misturado à massa. 













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