quinta-feira, 28 de março de 2013

PÁSCOA É A VITÓRIA DO AMOR


Sair das trevas da morte e conhecer a Luz do amor, que faz nova e renova todas as coisas.
Amar é viver a Páscoa Cristã, passagem para a liberdade, para a luz, para a vida que Cristo nos garante.
No sacrifício da Cruz vemos o amor de Deus por cada pessoa humana.
Anunciar a Páscoa é anunciar a Ressurreição de Cristo, “anúncio antigo e sempre novo”, como disse Bento VI.
João Paulo II, na Dives in Misericórdia, destaca que a cruz e a Ressurreição, ambas expressões máximas da misericórdia, estão no núcleo do amor, do qual homem é criado à imagem e à semelhança de Deus, e as retrata como um toque do amor eterno nas feridas mais dolorosas da existência terrena: a dor e a morte.
Em contraponto, esta encíclica inicia lembrando que no Calvário assumido por Jesus há uma mudança fundamental em todo o processar-se da revelação do amor e da misericórdia quando Cristo, aquele que passou fazendo o bem e curando a todos [1], mostra-se Ele próprio agora digno de misericórdia. Como vai construindo o saudoso Pontífice, a cruz é expressão da misericórdia de Deus pelo homem e faz de Cristo um solicitante de misericórdia. Todo esse “mysterium paschale” tem seu cume na Ressurreição, que encerra a missão messiânica de Cristo.
O Senhor desceu ao que de mais vil havia: a morte humilhante e torturante da cruz. Como já havia sido açoitado, realiza triplamente a sua missão - no flagelo, na cruz e na morte. E paga da forma mais completa possível uma dívida que não é sua.
Nosso desejo de aceitação e glória quer as honras, não a condenação; a aprovação, não a reprovação; a compreensão, não a rejeição. Mas Jesus e sua missão misericordiosa são rejeitados, reprovados e condenados e o leva-o ao ápice de sua missão: a cruz e, por consequência, a Ressurreição.
Na cruz vemos claramente Jesus amando e amando: discípulos que fogem ou permanecem acovardados em volta dele; telespectadores que até poderiam ter estado entre aqueles que foram confortados e curados por Ele e que se ausentam, permanecem omissos, ou, quem sabe, tenham se lançado a ofendê-lo também; os judeus que planejaram sua prisão e morte e os romanos que as executaram.
Recordar o amor de Deus, em sua entrega maior, é recordar que somos imensamente amados e convidados à vida eterna.
Somente na perspectiva do amor entendemos a morte e Ressurreição de Jesus e a entrega do Pai.


[1]  Atos 10, 38



Um comentário:

  1. Todo o ser humano sem amor na vida dele não é nada por isso a esse bandidismo no brasil.

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