Sair das trevas da morte e conhecer a Luz
do amor, que faz nova e renova todas as coisas.
Amar é viver a Páscoa Cristã, passagem para
a liberdade, para a luz, para a vida que Cristo nos garante.
No sacrifício da Cruz vemos o amor de Deus
por cada pessoa humana.
Anunciar a Páscoa é anunciar a Ressurreição
de Cristo, “anúncio antigo e sempre novo”, como disse Bento VI.
João
Paulo II, na Dives in Misericórdia, destaca
que a cruz e a Ressurreição, ambas expressões máximas da misericórdia, estão no
núcleo do amor, do qual homem é criado à
imagem e à semelhança de Deus, e as retrata como um toque do amor eterno nas feridas mais dolorosas da existência terrena:
a dor e a morte.
Em
contraponto, esta encíclica inicia lembrando que no Calvário assumido por Jesus
há uma mudança fundamental em todo o
processar-se da revelação do amor e da misericórdia quando Cristo, aquele
que passou fazendo o bem e curando a
todos [1],
mostra-se Ele próprio agora digno de misericórdia. Como vai construindo o
saudoso Pontífice, a cruz é expressão da misericórdia de Deus pelo homem e faz
de Cristo um solicitante de misericórdia. Todo esse “mysterium paschale” tem seu cume na Ressurreição, que encerra a
missão messiânica de Cristo.
O
Senhor desceu ao que de mais vil havia: a morte humilhante e torturante da
cruz. Como já havia sido açoitado, realiza triplamente a sua missão - no
flagelo, na cruz e na morte. E paga da forma mais completa possível uma dívida
que não é sua.
Nosso
desejo de aceitação e glória quer as honras, não a condenação; a aprovação, não
a reprovação; a compreensão, não a rejeição. Mas Jesus e sua missão
misericordiosa são rejeitados, reprovados e condenados e o leva-o ao ápice de sua
missão: a cruz e, por consequência, a Ressurreição.
Na
cruz vemos claramente Jesus amando e amando: discípulos que fogem ou permanecem
acovardados em volta dele; telespectadores que até poderiam ter estado entre
aqueles que foram confortados e curados por Ele e que se ausentam, permanecem
omissos, ou, quem sabe, tenham se lançado a ofendê-lo também; os judeus que
planejaram sua prisão e morte e os romanos que as executaram.
Recordar o amor de Deus, em sua entrega
maior, é recordar que somos imensamente amados e convidados à vida eterna.
Somente na perspectiva do amor entendemos a
morte e Ressurreição de Jesus e a entrega do Pai.
Todo o ser humano sem amor na vida dele não é nada por isso a esse bandidismo no brasil.
ResponderExcluir