sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O MEDO PARALISA O AMAR


No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo o castigo, e o que teme não é perfeito em amor. 
1 João 4:18

Sentir medo é uma das inúmeras defesas humanas. E ainda que essa defesa tenha algumas utilidades práticas no processo de sobrevivência, quando o temor torna-se um poder obstaculiza o amar, tornando-o imperfeito.
Enquanto o medo é apenas um sentimento que não tem poder sobre o coração humano ele serve como um instrumento de auxílio, como um termostato para avaliarmos riscos e possibilidades. E, assim, auxilia a ponderação dos fatos, atos e consequências. Mas quando esse sentimento passa a dominar as emoções e intenções, torna-se um poder e bloqueia a capacidade de amar em plenitude. Castra a liberdade, a confiança e a naturalidade do ser amoroso, esvaziando sua afeição.
Vivemos num tempo de violências, inseguranças e temores. Por isso precisamos conter o medo gerador de estresse, bloqueador do amar e castrador do deleite. Precisamos conter suas garras, para que ele seja um auxílio e não uma dominação. Lançar fora o temor é coloca-lo sob os pés da fé e da esperança, fora do apoderamento de nossos corações, em perspectiva submissa.

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