No amor não há temor, antes o perfeito amor
lança fora o temor; porque o temor tem consigo o castigo, e o que teme não é
perfeito em amor.
1 João 4:18
1 João 4:18
Sentir medo é uma das inúmeras defesas humanas.
E ainda que essa defesa tenha algumas utilidades práticas no processo de
sobrevivência, quando o temor torna-se um poder obstaculiza o
amar, tornando-o imperfeito.
Enquanto o medo é apenas um sentimento que não
tem poder sobre o coração humano ele serve como um instrumento de auxílio, como
um termostato para avaliarmos riscos e possibilidades. E, assim, auxilia a
ponderação dos fatos, atos e consequências. Mas quando esse sentimento passa a
dominar as emoções e intenções, torna-se um poder e bloqueia a capacidade de amar em plenitude.
Castra a liberdade, a confiança e a naturalidade do ser amoroso, esvaziando sua
afeição.
Vivemos num tempo de violências, inseguranças e
temores. Por isso precisamos conter o medo gerador de estresse, bloqueador do
amar e castrador do deleite. Precisamos conter suas garras, para que ele seja
um auxílio e não uma dominação. Lançar fora o temor é coloca-lo sob os pés da
fé e da esperança, fora do apoderamento de nossos corações, em perspectiva
submissa.
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