segunda-feira, 15 de outubro de 2012

NO TEMPO DA MANSIDÃO


Quando perseguimos o AMAR, sabendo que ele é nossa maior meta, cedo ou tarde chegaremos à etapa “mansidão”. É uma parte do caminho que precisaremos assumir para poder avançar e ir a águas mais profundas. Sem mansidão não há humildade; sem humildade não há amor; sem amor não há vida; sem vida não há nada.
Como sei que amar, assim como perdoar, é uma decisão, segui o mesmo raciocínio: decidi ser mansa. Mas quando partilhei meu intento com uma velha e querida amiga, seu espanto foi proporcional à reação que teria à assertiva “decidir ser tansa”. Então, tentei explicar ao seu desconforto que estávamos falando de posturas totalmente diferentes, a começar pelo dicionário. E brinquei: “ser mansa não é ser tansa” (manso = pacífico, sereno, tranquilo; tanso = palerma, tolo, mole). Expliquei que ser pacífico e sereno não é ser mole, nem omisso ou conivente com a injustiça e com a maldade; que ser manso e humilde de coração é nosso Caminho, Cristo.
E mesmo que ainda restem dúvidas a minha adorável amiga, animo-me com minha resolução pelo tempo da mansidão, um tempo que durará por toda a eternidade. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário