Quando perseguimos o AMAR, sabendo que
ele é nossa maior meta, cedo ou tarde chegaremos à etapa “mansidão”. É uma
parte do caminho que precisaremos assumir para poder avançar e ir a águas mais
profundas. Sem mansidão não há humildade; sem humildade não há amor; sem amor
não há vida; sem vida não há nada.
Como sei que amar, assim como perdoar,
é uma decisão, segui o mesmo raciocínio: decidi ser mansa. Mas quando partilhei
meu intento com uma velha e querida amiga, seu espanto foi proporcional à
reação que teria à assertiva “decidir ser tansa”. Então, tentei explicar ao seu
desconforto que estávamos falando de posturas totalmente diferentes, a começar
pelo dicionário. E brinquei: “ser mansa não é ser tansa” (manso = pacífico, sereno, tranquilo; tanso
= palerma, tolo, mole). Expliquei que ser pacífico e sereno não é ser mole, nem
omisso ou conivente com a injustiça e com a maldade; que ser manso e humilde de
coração é nosso Caminho, Cristo.
E mesmo que ainda restem dúvidas a
minha adorável amiga, animo-me com minha resolução pelo tempo da mansidão, um tempo
que durará por toda a eternidade.
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