LIMPANDO O CORAÇÃO

A todo momento precisamos olhar atentamente nossos corações. Às vezes surgem pequenos joios que crescem silenciosamente em meio ao belo trigo. Às vezes são rachaduras, imperceptíveis, que esperam apenas mais uma batida para quebrar nossa sustentação. Às vezes são feridas que pareciam pequenos sinais e que, quando vimos, são verdadeiros cânceres de alma.

Nada melhor do que uma boa luz para olhar o coração. Eu encontrei a melhor das luzes e a única verdadeira e plena: Cristo.

Colocar meu coração diante d’ Ele é a melhor e mais importante coisa que faço, entre muitas tarefas e compromissos assumidos. E é o maior investimento para minha saúde emocional e para as relações que mantenho, sejam pessoais, profissionais ou missionárias.

Preciso fazer isso diariamente, nas manhãs, tarde e noites de minha vida. Isso para mim se chama “oração”.

Mas, de tempo em tempo, preciso me retirar e fazer isso com mais cuidado e observação, sem falsidade ou simulação, com misericórdia e honestidade. Isso para mim é o que chamam de “retiro espiritual”.

Agradeço a Deus por ter, desde minha adolescência, aprendido a orar e a me retirar para ir limpando, pouco a pouco e sempre mais, meu coração. A cada limpeza, o sinal da saúde se manifesta na melhor das sensações que já pude experimentar: a paz. Não há prazer, aventura ou conquista, de todas as que experimentei nesses 42 anos de vida, que se compare à paz. O prazer que dela emana tem outro nome e grau, muito mais elevado e pleno do que os demais prazeres humanos. Ele se chama deleite.

Essa paz e esse deleite tem sido a sanidade que me mantém serena na diversidade e a brisa leve que realiza em mim “todas as coisas”, onde quer que eu esteja e em que condição me encontre.

Limpar o coração: a melhor terapia, o melhor remédio – gratuitos, sempre acessíveis e sem contraindicação.